AMOR COM FIM
Sim, o amor acabou,
mas obrigado por ter começado.
Fui feliz porque te amei
honrado por ter estado ao seu lado,
mas ainda que tua boca diga que me ama
o silêncio dos teus olhos aflige meu coração.
Houve um tempo que sorríamos muito
em que nossas mãos caminhavam unidas
como uma oração ao Deus da felicidade
e hoje, ainda que haja lágrimas
essa lembrança alivia a dor na despedida.
Peço perdão
se por acaso não cumpri a promessa da eternidade
porém fui eterno todas as vezes que,
entre um sussurro e outro,
ajoelhei diante do milagre dos teu beijos.
E crucificado
na cruz dos dias que não davam certo
me sentia um deus
todas as noites
que ressuscitava em seu braços
o amor nosso de cada dia.
Não sei se posso ser seu amigo
depois ter sido seu amante,
mas depois de ter sido teu amante,
que graça tem ser seu amigo?
Não quero de volta as estrelas
que te dei
em troca de
todas as vezes que você me levou ao céu.
O amor é um presente
que poucos podem ter, ou dar.
Amar é um ato de coragem
já desamar requer humildade.
Quando se dá o último abraço
é porque já faltava braços há muito tempo.
Não quero entender o amor
de minha parte, só queria dizer obrigado.
- Sergio Vaz
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Música: Aquieta Minh'alma
Ministério Zoe
Aquieta minh'alma, faz meu coração ouvir tua voz
Me chama pra perto, só assim eu não me sinto só
Porque na verdade eu descobri que tudo o que eu preciso está em ti
Mas, meu coração é teimoso demais pra admitir
Sei que depender é como viver perigosamente
Mas, meu preciso acreditar e confiar no que você me diz
Aquieta minh'alma, faz meu coração ouvir tua voz
Me chama pra perto, só assim eu não me sinto só
Eu sei que mesmo sem entender você está no controle
Então, me esconda no teu coração
Me amarre a ti pra eu não desistir
Eu não quero mais fugir da tua vontade pra mim
Eu sei que vai ser difícil
Mas, você estará sempre comigo
E mesmo que minh'alma grite e tente me fazer voltar atrás
Eu vou confiar, eu vou descansar
Me lançar no teu amor, no teu amor senhor
O tempo não pode apagar
As muitas águas nunca levarão o amor que você sente por mim
Eu sei que tudo vai se cumprir
Vai ser difícil, eu sei, largar tudo por você
Mas, eu sei que quando eu pensar em desistir
Você estará ao meu lado
Me segurando, me assegurando de que tudo vai ficar bem
Tudo vai ficar bem
E se eu cair a tua mão me levantará
E se eu chorar, toda lágrima você enxugará
Aquieta minh'alma, faz meu coração ouvir tua voz
Me chama pra perto, só assim eu não me sinto só
domingo, 19 de janeiro de 2014
"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."
- Martha Medeiros
Tenho medo de perder muito tempo, de endurecer, de me fechar. Tenho medo, mas não vou deixar que isso aconteça, não vai ser um amor acabado que conseguirá me derrubar. Mentira, está acabando comigo, me pisando, estraçalhando os últimos suspiros de amor que possuo em minha alma.
Levante, oh coração! Me dê uma chance de viver! Diga-me coração meu, que ficará tudo bem e que será passageiro ou desistirei de respirar.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Então você quer ser um escritor?
se não vir estourando de você apesar de tudo,
não escreva, a menos que isso saia de você sem permissão
do seu coração, da sua mente, e da sua boca
e seu âmago, não escreva.
se você tem que se sentar por horas olhando para a tela do computador
ou debruçado sobre o sua máquina de escrever procurando as palavras, não escreva.
se você está fazendo isso por dinheiro ou fama, não escreva.
se você está fazendo isso porque quer mulheres em sua cama, não escreva.
se você tem que sentar lá e reescrever de novo e de novo, não escreva.
se é duro trabalhar pensando em como escrever, não escreva.
se você está tentando escrever como alguém como outro, desista.
se você tem que esperar para que isso saia como um rugido de você, então espere pacientemente.
não escreva, a menos que isso saia de você sem permissão
do seu coração, da sua mente, e da sua boca
e seu âmago, não escreva.
se você tem que se sentar por horas olhando para a tela do computador
ou debruçado sobre o sua máquina de escrever procurando as palavras, não escreva.
se você está fazendo isso por dinheiro ou fama, não escreva.
se você está fazendo isso porque quer mulheres em sua cama, não escreva.
se você tem que sentar lá e reescrever de novo e de novo, não escreva.
se é duro trabalhar pensando em como escrever, não escreva.
se você está tentando escrever como alguém como outro, desista.
se você tem que esperar para que isso saia como um rugido de você, então espere pacientemente.
se esse rugido nunca sair, faça outra coisa.
se você, primeiro, tem que ler a sua esposa ou sua namorada ou seu namorado ou seus pais ou a quem quer que seja,
você não está pronto.
você não está pronto.
não seja como tantos escritores,
não seja como tantos milhares de pessoas que se dizem escritores,
não seja maçante e chato e pretensioso, não seja consumido pelo amor próprio.
as bibliotecas do mundo têm bocejado a dormir sobre o seu tipo.
não seja mais um.
não escreva, a não ser que saia da sua alma como um foguete, a não ser que isso faça-o
levar à loucura ou suicídio ou assassinato,
não escreva., a menos que o Sol dentro de você queima seu âmago,
não escreva.
não seja como tantos milhares de pessoas que se dizem escritores,
não seja maçante e chato e pretensioso, não seja consumido pelo amor próprio.
as bibliotecas do mundo têm bocejado a dormir sobre o seu tipo.
não seja mais um.
não escreva, a não ser que saia da sua alma como um foguete, a não ser que isso faça-o
levar à loucura ou suicídio ou assassinato,
não escreva., a menos que o Sol dentro de você queima seu âmago,
não escreva.
Quando for realmente o tempo, e se você for escolhido, ele irá fazê-lo por si e vai continuar a fazê-lo até que você morra ou ele morre em você.
não há outra maneira.
E nunca houve.
Crença no amor
Difícil é saber que sou "um hamano, ridículo, limitado, e que só usa dez porcento da minha cabeça animal", (como já diria o grande Raul Seixas na minha mais predileta canção chamada "Ouro de tolo") e ainda ter que acreditar no amor. Ah! poupemo-nos disso! Passar por uma experiência trágica de um fim de relacionamento só me fez confirmar o que o meu grande poeta Raul já havia cantado para mim "há dez mil anos atras" ..rs. Sim, sou uma humana cem por cento limitada. Durante quase uma década da minha vida, eu me limitei a amar uma pessoa dando todo o limite do meu tempo de vida a ela. Sim, fui uma ridícula humana limitada. A gente quando ama fica ridícula. Gastar quase quinhentos "conto" em um relógio para dar de presente ao namorado? Ridículo. Ir até a loja mais cara do Shopping Center da sua cidade e comprar uma calça jeans "de marca" que na promoção você pagou trezentos e noventa "conto" para vestir o seu namorado de "cabeça animal" que vai meses depois te largar "por achar que vocês não estão dando certo".. Ah sim! claro que tudo isso não é ridículo, de forma alguma! Só por que vocês viveram juntos desde que eram adolescentes puritanos e já se passaram mais de nove anos comendo juntos com o mesmo garfo, dividindo o banheiro enquanto um defeca e o outro escova dentes..colocando a doce amada na cama e fazendo cafuné nela todos os dias até que ela pegue no sono.. claro, totalmente compreensível o cara da sua vida, depois de tudo isso, durante todos esses lindos anos de convivência dizer que acabou e você ter que simplesmente compreender a opção de escolha dele, não podendo se dar ao luxo de ter um ataque histérico por gastar toda a sua juventude bela e sua curta grana da bolsa-estágio para lhe agradar com presentes superfaturadamente fúteis. Depois de um tapa na cara desse que a vida acabou de me dar, adivinhem? Claro, continuo honrando a minha personalidade de ridícula humana e ligando para ele, assim, só para saber como vão as coisas e vez ou outra perguntar se ele tem certeza se é isso mesmo que ele quer. Ah santa paciência! Rogai por mim!
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